“Desígnio para 2006”
Então não é verdade, que neste nosso “Jardim”, no qual também incluo os emigrantes, nos vamos entretendo, ignorando o mais possível os problemas Nacionais, dando ênfase ao nosso quotidiano, para nós tão mais importante que os “Problemas e Tramas Nacionais”?
É ou não verdade que Portugal (ou melhor), a massa anónima que é o povo Português, se afasta, da resolução participada dos problemas que só a nós nos dizem respeito?
Não é verdade, que sempre que a nossa imagem ou o dia a dia, se cumpre sem sobressaltos, fica tudo bem no reino do “Deixa Andar”?
Até eu, que sempre gostei de ter em conta aquilo que me diz respeito, tenho que reconhecer que são questões, a cuja responsabilidade, dificilmente consigo fugir. Só que a minha inquietação e este meu desconforto, tem uma génese e uma projecção que se agravou no dia a seguir às eleições autárquicas de 2005. Fiquei deveras intrigado e não consegui mais aceitar, a desresponsabilização dos Portugueses.
Não consigo perdoar-me, como cidadão dum país, que elegeu (ou reelegeu), “Nossa Senhora de Felgueiras”, …e dos 3 anjinhos, só um, é que ficou de quarentena) às portas do “Purgatório”, …que é essa enorme cruz, a de servir Portugal, aceitando com honra, dignidade, dedicação, empenho e saber, a nobre função de servir um País.
Para mim o problema é que este país ainda vive apegado a um “Sebastianismo”, que deveria resolver por nós e para nós, todos os problemas, que a nós nos dizem respeito. Só que na preparação de todo este processo, em que nos esquecemos, que a natureza humana é demasiado complexa, muito dada a egoísmos, cheia de subterfúgios e esquemas, e que sem um controle formal e obrigatório, (que leve cada um dos eleitos a uma postura diferente, a bem da isenção, do rigor e do cumprimento escrupuloso das suas obrigações), todos somos culpados. E se ficar-mos à espera que os políticos ou os jornalistas nos indiquem o caminho, bem poderemos esperar sentados.
Acabaremos nós por ser coniventes, pecando por omissão, confiando plenamente, não exigindo garantias de confiança inequívoca, aceitando, a ver se desta vês, esses “Messias”, se tornam verdadeiros “Salvadores”. Se assim acontecer, poupam-nos o incomodo de ter de fazer tudo por nós mesmos, duma forma por nós sabida, mas que por isso, se torna desinteressante, porque, trabalhosa lenta e sem graça. Seria muito mais cativante se tivesse sido dada como, “Prenda de Natal”, pronta a servir e usar, donde só tivemos que retirar o papel de embrulho e já agora, o “desengraçado??? laço”.
Este é que é, o meu verdadeiro desígnio “Nacional” para 2006.
Que Deus nos ajude que bem precisamos!
Então não é verdade, que neste nosso “Jardim”, no qual também incluo os emigrantes, nos vamos entretendo, ignorando o mais possível os problemas Nacionais, dando ênfase ao nosso quotidiano, para nós tão mais importante que os “Problemas e Tramas Nacionais”?
É ou não verdade que Portugal (ou melhor), a massa anónima que é o povo Português, se afasta, da resolução participada dos problemas que só a nós nos dizem respeito?
Não é verdade, que sempre que a nossa imagem ou o dia a dia, se cumpre sem sobressaltos, fica tudo bem no reino do “Deixa Andar”?
Até eu, que sempre gostei de ter em conta aquilo que me diz respeito, tenho que reconhecer que são questões, a cuja responsabilidade, dificilmente consigo fugir. Só que a minha inquietação e este meu desconforto, tem uma génese e uma projecção que se agravou no dia a seguir às eleições autárquicas de 2005. Fiquei deveras intrigado e não consegui mais aceitar, a desresponsabilização dos Portugueses.
Não consigo perdoar-me, como cidadão dum país, que elegeu (ou reelegeu), “Nossa Senhora de Felgueiras”, …e dos 3 anjinhos, só um, é que ficou de quarentena) às portas do “Purgatório”, …que é essa enorme cruz, a de servir Portugal, aceitando com honra, dignidade, dedicação, empenho e saber, a nobre função de servir um País.
Para mim o problema é que este país ainda vive apegado a um “Sebastianismo”, que deveria resolver por nós e para nós, todos os problemas, que a nós nos dizem respeito. Só que na preparação de todo este processo, em que nos esquecemos, que a natureza humana é demasiado complexa, muito dada a egoísmos, cheia de subterfúgios e esquemas, e que sem um controle formal e obrigatório, (que leve cada um dos eleitos a uma postura diferente, a bem da isenção, do rigor e do cumprimento escrupuloso das suas obrigações), todos somos culpados. E se ficar-mos à espera que os políticos ou os jornalistas nos indiquem o caminho, bem poderemos esperar sentados.
Acabaremos nós por ser coniventes, pecando por omissão, confiando plenamente, não exigindo garantias de confiança inequívoca, aceitando, a ver se desta vês, esses “Messias”, se tornam verdadeiros “Salvadores”. Se assim acontecer, poupam-nos o incomodo de ter de fazer tudo por nós mesmos, duma forma por nós sabida, mas que por isso, se torna desinteressante, porque, trabalhosa lenta e sem graça. Seria muito mais cativante se tivesse sido dada como, “Prenda de Natal”, pronta a servir e usar, donde só tivemos que retirar o papel de embrulho e já agora, o “desengraçado??? laço”.
Este é que é, o meu verdadeiro desígnio “Nacional” para 2006.
Que Deus nos ajude que bem precisamos!
PS: Este foi o texto que escrevi no início de 2006, e que, como desejo se mantém, apesar do rumo que Portugal vem tomando, e que não é promissor.
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