A MINHA MULA
Faz tempo que não me atrevia a “escrevinhar”, neste meu espaço.
Fosse porque não havia assunto que me obrigasse a sentar para enfrentar as palavras, ou porque não sentia, que alguém pudesse “acarinhar” e fruir das minhas “aventuras descritivas”, como se fossem as suas. Realmente, andei caladinho.
Será que o calado diz tudo? Duvido. O certo, será que não diz nada. Podemos é estar totalmente de acordo com aquilo, que não diz! Foi para isso que estive calado. Hoje não.
Grosso modo, é pelo prazer que sentimos e pensamos fazer sentir aos outros, que nos dá-mos ao prazer/esforço da escrita. Assim, comunicamos e às vezes nos fazemos entender.
Não que neste tempo todo, não tenha expressado ideias e sentimentos, capazes de “desacatar” os sentimentos e ideias dos outros. Simplesmente, andei mais contido comigo mesmo e com a mente noutras paragens.
Uma dessas paragens, por onde andei foi o “NovaEnergia.Net”.
Inicialmente, foi o acaso. Mas em pouco tempo, tornei-me leitor interessado e o mais atento possível. Eventualmente, também expressei a minha opinião, mais quanto à forma como a “conversa” decorria, que aos assuntos em apreço.
Os temas tão variados aí tratados, frequentemente, elevam a outro nível quem, só por lá passa.
Um dia andava eu, às voltas com a falta de conhecimento em energias renováveis. Como qualquer mortal, fiz uma pesquisa na “rede” e aí fui parar.
Foi por lá, “www.novaenergia.net”, que encontrei a melhor informação. Embora muita dela esteja dispersa no tempo, (é um fórum), e em pequenos fragmentos de perguntas e respostas, porque os temas são diversos mas quase sempre vão ao encontro dos interesses do cidadão (real).
Por isso, lá se pode encontrar respostas úteis, a questões práticas, técnicas e científicas, que cada um a seu jeito, vai tentando pedir e/ou dar. Umas de profissionais interessados e altruístas. Outras de pessoas que gostam de estar na “contra” corrente, ou até no negócio das ditas renováveis, ou contra elas.
Como todos tem direito a fazer o seu comentário, desde que dentro das regras enunciadas, aquele foi o espaço onde também partilhei pensamentos e experiência. Está aberto a todos que queiram perguntar ou responder aos temas iniciados. Até que a moderação intervenha, ou o tema deixe de captar a atenção dos “inscritos” e visitantes.
Nesta temática, que para mim é, grosso modo, o futuro sustentável do Planeta, muito se pode dizer e fazer. Eu tento fazer a minha parte na “ecologia” e sobrevivência saudável da espécie humana. Espero que os outros acabem por fazer também a deles. A história, (ou será o futuro?), o dirá!!!!
Actualmente estou a caminho de aumentar a minha contribuição, para o respeito pelo Planeta. Exagero meu?
Já pensaram na quantidade de Tornados que o nosso País vem sofrendo ultimamente? Quem é o verdadeiro responsável?
Ainda acham que os combustíveis fósseis e portanto a nossa forma de saturar o Planeta, é inócua?
Não façamos individualmente, nenhuma mudança profundo na forma como tratamos o ambiente e veremos muito mais catástrofes. Mais doenças. Mais impostos. Mais estradas. Mais portagens. Mais escassez. Mais fome. Mais desemprego, etc., etc.
Qual a minha contribuição?
Tornando-me ainda mais pró-activo no que diz respeito a produção e consumo de energia. A energia Solar, para aquecimento e Fotovoltaico, na produção de electricidade, já estão em prática neste núcleo familiar. Nem imaginam as pessoas, a potencialidade da luz do Sol.
No que diz respeito a consumo, além duma tentativa permanente de diminuir a pegada ecológica, aplicar a politica dos três (RRR), na prática (ex: reciclagem de resíduos, baixar o consumo doméstico electricidade, diminuir consumo de água, melhor a sua utilização e evitar os desperdícios), são a melhor forma de enfrentar as dificuldades económicas.
Agora estou empenhado em fazer diminuir os custos da energia (e a poluição), do meu transporte diário. Para isso conto ter no inicio do ano (2011), um veículo eléctrico (VE). Mais ecológico e económico do que o actual e que também é uma scotter.
E por falar em transporte, já repararam na quantidade de condutores de automóveis que viajam sozinhos? Nas filas de trânsito intermináveis? Na quantidade de combustível desperdiçado diariamente? Nas poeiras e metais pesados que inalámos horas seguidas? No tempo gasto inutilmente? No desgaste físico e emocional?
Será que ninguém está a lucrar com a nossa desgraça? Ou já não se aplica a máxima, que diz que para que alguém ganhe, outros tem que perder?
Se não pensaram, pensem e já agora, comentem quanto gastam por mês, só em transporte.
Ao meu novo modo de transporte irei chamar a “Minha Mula”.
Porquê?
Pela ecologia, pelo preço do combustível, pela liberdade, pela prontidão, pela força, pela rapidez, … até acho que é um nome “ajustado”!
Mas se discordarem digam, que eu estou pronto a uma outra “opção”, que seja ainda mais expressiva e “justa”.
Desde que seja para melhor, muda-se sempre!!!
BondadeSua